sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Gotas no Deserto - mensagem nº 7 - criada em 09/08/2010

“O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar”.    Saint-Exupéry

Olá amigos do CTO Petrópolis. Chegamos pela graça de Deus, ao nº. 07 do nosso “Gotas no Deserto”.

No segundo domingo de agosto comemora-se o Dia dos Pais. Nossa reflexão levará em conta este tema. Alguém já pensou na possibilidade de escolher seu pai?

Se eu pudesse escolher meu pai antes de nascer escolheria um que...

a) Apesar das circunstâncias, nunca modificasse seu amor para comigo.
b) Independente do lugar onde eu fosse sempre estivesse comigo.
c) Diante das incertezas da vida tivesse a capacidade de sempre me dar à solução.
d) Não me abandonasse no meio da caminhada, como normalmente acontece.
e) Vivêssemos juntos e felizes para sempre.

A lista pode ser ampliada e outros podem fazer as suas, alencando outras características, que gostaria de ver em seus pais. Estas, entretanto, servem para fazer-nos refletir sobre o assunto.

Antes de nascer não posso escolher meu pai. A partir do momento em que adquiro alguns conhecimentos, normalmente, na adolescência, posso fazê-lo. Não me refiro a escolher meu pai carnal. Refiro-me a escolher meu Pai espiritual.

Você, como eu, não pode escolher em que família nascer. Pode, entretanto, escolher sua filiação espiritual. Ouve-se dizer por ai que “todos são filhos de Deus”. A Bíblia não confirma esta afirmação. Ela diz que é possível ao ser humano se tornar filho de Deus. Vejamos: “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho Unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna” João 3.16.
“... a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus; aos que crêem no seu nome; os quais não nasceram... da vontade do varão, mas de Deus”. João 1.12-13

 É interessante como a Bíblia é um livro que faz distinção: Faz distinção entre o bem e o mal, entre o certo e o errado, entre o justo e o ímpio, entre o salvo e o perdido, entre o céu e o inferno, entre Deus e o Diabo. Nela jamais vamos encontrar o “mais ou menos”. O que não é salvo é perdido. O que não pertence ao céu pertence ao inferno. O que não está com Deus, está com o Diabo. Nela não há “meio certo”, “meio termo”.

Daí a importância da escolha de nosso Pai espiritual. A importância de termos a certeza de que não estamos sendo enganados. A Bíblia diz que “Muitos me dirão naquele dia: Senhor... em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi:...nunca vos conheci: apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade”. Mateus 7.22-23. Estes pensavam uma coisa, enquanto a realidade era outra... Enganaram-se...

Tenho sido muito abençoado desde que escolhi Deus para ser meu Pai espiritual.
Pela fé pessoal no seu filho Jesus Cristo, tornei-me um dos seus filhos.
E você, já fez sua escolha?

Destes seus companheiros na caminhada que nos é comum.

Roberto Pitzer de Souza – Paciente
Helena de Fátima Lopes de Souza – Acompanhante.

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