“O que torna belo o deserto é que ele esconde um poço em algum lugar”. Saint-Exupéry
Hoje, nós que fazemos parte do CTO Petrópolis, recebemos o nº. 9 do “Gotas no Deserto”. São passados alguns meses do seu início e Deus, com certeza, tem nos brindado, em algum momento do nosso caminhar neste deserto, com algumas gotas preciosas que têm refrescado nossas almas.
Muitos julgam que Deus está distante. Que, apesar de criar todas as coisas, abandonou-as à sua própria sorte. Que, se Deus existisse, não permitiria o sofrimento do ser humano.
Apesar de todos estes e outros questionamentos, a Bíblia nos fala de um Deus que é bondoso.
“Ele ama a justiça e o juízo; a terra está cheia da bondade do Senhor”. Salmo 33.5
“Tens usado de bondade para com o teu servo, Senhor, segundo a tua palavra”. Salmo 119.65
“Louvem ao Senhor pela sua bondade, e pelas suas maravilhas...”. Salmo 107.8
Não havia dúvidas, para o Salmista, quanto à bondade do Senhor. Por isso, tinha certeza de vê-la sobre a terra. “Creio que hei de ver a bondade do Senhor na terra dos viventes”. Salmo 27.13
Uma das formas de percebermos a bondade de Deus é através das pessoas que cuidam de nós. Familiares, amigos, médicos, enfermeiros, vizinhos etc. Se prestarmos atenção descobriremos que Deus tem colocado algumas pessoas perto de nós as quais tem nos ajudado. É a bondade de Deus em ação. É a bondade de Deus vinda em nossa direção.
Outra maneira é aquela em que nós suprimos uma necessidade do nosso próximo. Ouvi certa vez que “ninguém é tão rico que não precise de algo e ninguém é tão pobre que não possa oferecer algo”. Assim somos nós, interdependentes uns dos outros.
Permita-se conhecer a bondade de Deus, pois Ele é bom (Lucas 18.19). Permita que a bondade de Deus tenha um lugar no seu coração. Permita que a bondade de Deus se manifeste através de você e alcance outras pessoas. As pessoas, embora não tenham consciência disto, necessitam destas três coisas: Conhecer a bondade de Deus, adquirir a bondade de Deus e transmitir a bondade de Deus.
Lançar o meu pão sobre as águas ignotas para ser tomado pelo bico das gaivotas?
Lançar o meu pão sobre as águas revoltas onde serão apenas minúsculas migalhas soltas?
Lançar o meu pão sobre as águas imundas de onde baixarão para as trevas profundas?
Lançar o meu pão sobre as águas imensas que o conduzirão para distâncias densas?
Nada sei sobre o destino das águas
porque não sei como as ondas se formam
como não sei como os ventos se reformam
como não sei o que as nuvens portam
como não sei como as trevas assim se comportam
Sei que vou recolher o meu pão lançado
mesmo que pelas gaivotas bicado,
mesmo que pelas pedras esmigalhado,
mesmo que pelo óleo manchado
mesmo que da viagem cansado.
porque confio na palavra plena de Deus
que me manda meu pão sobre as águas lançar,
eis que Seus projetos são melhores que os meus,
pelo que sua sabedoria quero tão somente alcançar.
(O destino do pão – Eclesiasters 11)
Destes seus companheiros na caminhada que nos é comum.
Roberto Pitzer de Souza – Paciente
Helena de Fátima Lopes de Souza – Acompanhante
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